quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cinema - 127 horas é Significativo




Se você achou Na Natureza Selvagem triste, você vai achar 127 horas recompensador, avassalador e não sentirá falta da bola de vôlei que o Tom Hanks apelidou de Wilson em O Náufrago, pois Aron Ralston - (que história fantástica a dele hein) muito bem interpretado por James Franco, que sinceramente ainda não aprendi a gostar de tal pessoa nas telonas, mas este trabalho sem dúvida foi o melhor dele, excelente, bom, mas enfim, - dialoga com ele mesmo naquela solidão que fez ele pensr nas coisas erradas que fez, nos desafetos, na insegurança de ir adiante, em sua família. Ele era um Supertramp sem causa, que por um descuido, uma má sorte o levou a ficar preso num pedregulho, não conseguindo tirar seu braço dali. A grande história de Aron é ele mesmo ter cortado seu braço depois de 127 horas naquela fenda deixada pela própria natureza no John Blue Canyon nos Estados Unidos. 1 hora e quarenta e poucos minutos de pura pressão. A água acabando, sem comida, sem conseguir proteger-se do frio, só seus pensamentos e sua filmadora. Danny Boyle, que colocou o cinema da Índia em todo mundo, trouxe uma equivalência para este tipo e enredo, colocando mais de uma imagem em um único plano, e que possamos entrar com o sofrimento do Aron (graças a James Franco também, isso é importante dizer). Uma trilha sonora maravilhosa A.R Rahman que só questionável quando esccuto o cd de Eddie Vedder ou a trilha de Amelie Poulain. Mais uma obra de pura segurança, de preparo, de fotografia que explora o Canyon, de musicalidade, de paixão, de amor à natureza, à arte, ao cinema.

Nota: 8,5

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